sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
CONTRIBUTOS
Senhor Presidente e senhores vereadores despertem para esta realidade. Certamente todos já circularam numa estrada onde corre um grande caudal, onde os buracos e os regos abertos provocam estragos nos veículos e onde se torna impossível circular a pé.
Já pensaram que a dificuldade de mobilidade de pessoas e bens é um factor impeditivo do desenvolvimento social e económico ?.
Já calcularam quanto custa um novo asfaltamento ?
Já calcularam quanto custa a prevenção de limpeza de valetas e o nivelamento das bermas ?
Já pensaram que a drenagem das águas pluviais evita a degradação dos caminhos ?
Comparem e verifiquem que é mais barato, mais fácil e não provoca incómodos o nivelamento as bermas e a limpeza das valetas.
Aqui ficam estes pequenos contributos. Mãos e máquinas à obra.
Poupar é ganhar. Os estremocenses agradecem.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
OS DONOS DA DEMOCRACIA
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Li as propostas das candidaturas à Câmara Municipal e também a algumas freguesias. Para as freguesias são as banalidades do costume, boas intenções. Não têm meios nem verbas só podem aspirar a mendigar junto do executivo municipal para solucionar pequenos problemas. Os da mesma cor politica, os lambe botas, não reclamam para não chatear o chefe e dizem sim a tudo. Alguns, de outra cor, dizem que sim ou abstêm - se nas assembleias municipais, para tentar umas migalhas, e os que defendem convicções e as suas propostas eleitorais, ficam a reclamar pr'ó boneco. É mais do mesmo.
Relativamente ao que é proposto para o concelho e que será da competência do executivo municipal - é quase tudo, as juntas não têm capacidade - reconheço que em todas as candidaturas há ideias exequíveis, embora não muito relevantes para o desenvolvimento do concelho e muito menos para o tornar atractivo e apetecível.
Desenganem -se os que pensam que o concelho de Estremoz se desenvolve com a instalação de grandes empresas ou indústrias. Os grandes centros tecnológicos e de saber, os aeroportos e mar, serão sempre mais atractivos e competitivos. E tirem o cavalinho da chuva os querem convencer - nos que só é possível fazer alguma coisa em Estremoz se o executivo for da mesma côr política do poder central. Não somos atrasados mentais.
Estremoz tem tudo para se desenvolver, crescer e fixar pessoas. Tem localização e integração numa sub região com grande especificidade. Tem centros históricos únicos. Tem paisagem alentejana de serra e planície, também única. Tem gastronomia de qualidade. Tem produtos regionais de excepcional qualidade. Tem uma rede antiga de caminhos de ferro (desactivada é certo) que liga a centros históricos como Évora, Borba, Vila Viçosa, Sousel, Fronteira e Cabeço de Vide.
Nada disto desportou a mente das candidaturas, apenas a retórica do costume que faz parte de todos os discursos. Inovação, ZERO.
Então para que serve a Zona dos Mármores ? E a região de Turismo ? E as associações empresariais e os diversos sectores de actividade ?
Estremoz deve tomar a iniciativa, sem exitações, fazer o levantamento, o estudo de viabilidade, o planeamento e partir para as parcerias. A partir daí deve planear todo o concelho, a nível dos centros urbanos e do meio rural. Não se pode projectar sem primeiro planear, saber o que se pretende e deve fazer. Medidas avulsas não levam a nada e muito menos copiar o que outros municípios já fizeram. Os tempos são sempre diferentes e as realidades distintas. Pensar, planear e projectar.
Estremoz será terra de encantos, quando os que se propõem governá - la pensarem mais à frente que os outros e não se limitarem a propor banalidades. Inovar aproveitando o que existe é necessário e urgente.
Sei que vão comentar: "este gajo tem tantas ideias e não dá a cara". Têm razão. As lideranças partidárias, em grande parte, defendem primeiro os interesses dos lóbis instalados, a ganância do poder sem olhar a meios, os interesses partidários locais e muito pouco os interesses do concelho. Tudo o que vai além do pensamento dos lideres é pura utopia. Sou militante partidário.
É triste e até dá dó. Assim marcamos passo.Eis o meu desencanto.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Pandemia politica
Muitas vezes, a maior parte delas é a preparação para o dia seguinte ao fim da actividade politica. Que favores é que estão a ser pagos ou que possam advir durante e após o exercício do poder político.
É necessário e urgente separar o trigo do joio. Separar a competência da incompetência, eliminar o oportunismo. Temos de votar em bons políticos, conhecendo bem as suas propostas e analisar as acções dos que nos representam.
Temos de nos proteger da pandemia politica que avança por todo o lado. Amanhã pode ser tarde de mais.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Portugal, passado, presente e futuro
PORTUGAL, PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Mais de oito séculos de independência e a presença em todos os cantos do mundo, são factos suficientemente fortes para se sentir o orgulho de ser português.
Os portugueses deram a conhecer novos mundos ao mundo e deixaram a nosssa cultura e a sua obra espalhadas por todo o planeta.
Devemos orgulhar-nos da nossa história e não sentir vergonha de assumir alguns erros do passado. A nossa afirmação, sem nacionalismos, passa pela defesa do que é nosso e pela assunção do que fizemos bem, do que fizemos menos bem e do que fizemos mal. Nenhuma nação faz a sua história apenas do que é bem feito. Os erros fazem parte da história e com eles se aprende a fazer melhor.
Em Abril de 1974, com a conquista da liberdade, a esperança renasceu. Após a consolidação do regime democrático, tudo indicava que a modernidade, o progresso social, económico e o desenvolvimento global, seriam uma realidade e que as grandes distorções regionais entre litoral e interior do País deixariam de ser tão acentuadas.
Nada disto aconteceu. Aqueles em que depositamos a nossa confiança politica não corresponderam positivamente. Com excepções, a classe politica tem deixado marcas de incompetência, de má gestão, de má fé na administração da coisa pública, de abuso de poder e uso poder em proveito próprio. Sem dúvida que houve e há pessoas honestas e competentes que servem no poder central e no poder local de forma desinteressada e apenas para servir os seus concidadãos.
A nossa democracia é trintona, a integração na UE já atingiu a maior idade há algum tempo e que País temos ?
Pairam nuvens negras sobre o País. A prova disso é que a Europa do pelotão da frente está mais distante. Portugal desceu de divisão, usando uma lingugam desportiva.
Muitos portugueses, mesmo muitos, estão descrentes e questionam:
Quantos milhares de milhões de euros da UE entraram no País ?
Respostas não há. Mais cego é aquele que não quer ver que o que efectivamente é. Parte daqueles milhares de milhões de euros não foi aplicada onde deveria ter sido. A agricultura não existe, a indústria está decadente e antiquada, o pequeno comércio está falido, o sector das pescas está em vias de extinção, hospitais, centros de saúde, escolas, palácios da justiça, edifícios públicos, património histórico, etc, estão em ruínas, não foram conservados, actualizados ou adaptados.
E as associações de tudo e de nada que serviram para os respectivos dirigentes e formadores se passearem à grande e à francesa e adquirirem bons carros e quintas, almoços e jantares ? E alguma formação profissional que só serviu para a estatística, cujos formandos nada aprenderam, nada sabem fazer, mas têm todos os cursos e todos os diplomas com excelentes aproveitamentos ? Sabem quem tirou proveito dessas formações ? Os formadores, as associações, as fundações e outras organizações, que vivem dos compadrios. Felizmente não foi a generalidade. Há entidades e gente séria no meio deste banquetório.
É assim este País.
Os culpados somos todos nós. Conhecemos mas insistimos. Uns, calam - se, outros, por sentirem a vida a marcar passo, juntam - se ao inimigo público. Como a cristalização não permite intromissões, quem tenta ir por bom caminho é automaticamente afastado. Parece o tempo do Estado Novo. Quem não é por nós é contra nós.
Resta - nos umas auto estradas, uns IP’s, IC’s, pontes, deficit e dívida externa.
Como ninguém tem culpa, então os culpados somos nós, os portugueses, que confiámos nas elites politicas, que no pós - governação têm garantidos os seus lugares nas empresas públicas e nas privadas. Recompensas.
Portugal tem um passado, com altos e baixos. O presente não é nada brilhante e o futuro tem obrigatoriamente de ser decidido por nós.
Vamos assumir o orgulho português. Vamos decidir este País. Vamos ser rigorosos e exigentes. Vamos exigir aos políticos, quaisquer que sejam, que governem com rigor, com honestidade, com transparência, com eficácia, que não se sirvam da politica e sirvam o bem comum. Vamos banir do exercício da actividade politica os oportunistas, os incompetentes, os xicos espertos e outros que tais. Vamos dizer aos candidatos nacionais e locais que queremos trabalhar e produzir mais riqueza, mas que queremos ser bem governados de forma que deixe de existir a enorme diferença entre ricos e pobres, entre governantes e governados. Portugal tem futuro.