Têm surgido alguns comentários pouco dignos, por parte de anónimos, após a eleição para os órgãos autárquicos em Estremoz. É verdade que ninguém fica contente quando não ganha, mas tem de respeitar os que obtiveram maior número de votos, logo, maior número de apoiantes. Também não é menos verdade que quem fica com os louros da vitória tem de respeitar as opções de escolha dos que, em menor número, tiveram outras opções. Em democracia não há inimigos, não há guerra, há adversários e as lutas são ideológicas, de defesa de princípios, de convicções e de diferentes formas do exercício do poder democrático. Em democracia a liberdade de cada cidadão termina onde começa a liberdade do próximo. Vividos trinta e cinco anos de democracia, em Portugal, os eleitores são suficientemente esclarecidos e inteligentes, que dispensam qualificações de menoridade e de burros, que alguns, supostamente socialistas, estão a atribuir aos estremocenses. Os estremocenses, neste caso a maior parte, manifestou a sua insatisfação e disse que não queria nem os candidatos do Ps, nem do Psd, nem da Cdu, nem do Cds e nem do Be. Ponto final. A escolha foi a melhor ? Daqui a 4 anos se saberá. Também não escolhi como a maioria, tive outra opção, mas aceito, respeito e espero que Estremoz possa beneficiar com esta mudança. Têm legitimidade. Quem não tem legitimidade para chamar burros e atrasados mentais aos estremocenses, são os anónimos socialistas ou não socialistas. Se são socialistas não ficarão contentes se todos os Portugueses que não votaram em José Socrates ( e foi a maioria), vos chamarem burros, retrogados e pouco inteligentes por terem votado como votaram. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Penso que nem todos os socialistas em Estremoz, terão essa postura. Um pouco de respeito só lhes fica bem. Quem assim não pratica, não merece viver por cá. Escolham outras paragens. A democracia não tem donos.
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Há 2 anos