sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pandemia politica

Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Aumentam as desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser político por natureza. As nossas acções são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem consequências e somos responsáveis pelas nossas acções. O alheamento, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós. Mas também não podemos confundir que política é simplesmente o acto de votar. A nossa acção política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspectos privado ou público. Mas nos dias que correm os objectivos de alguns politicos são apenas pessoais. Precisamos de conhecer bem as propostas e se elas são exequíveis. Precisamos de saber porque é que durante um mandato não foram cumpridas as propostas e quando se aproxima novo mandato propõem novamente tudo. Precisamos de saber o que motiva certas pessoas sem competência reconhecida a apresentarem -se aos eleitores. Precisamos de saber porque razão os maridos, os filhos, as esposas e outros familiares, bem como pessoas de certas actividades estratégicas preenchem as diversas listas candidatas às autarquias. Sem esses esclarecimentos podemos estar a votar em políticos corruptos, cujo objectivo é apenas tratar da vidinha futura e dos seus familiares e amigos.
Muitas vezes, a maior parte delas é a preparação para o dia seguinte ao fim da actividade politica. Que favores é que estão a ser pagos ou que possam advir durante e após o exercício do poder político.
É necessário e urgente separar o trigo do joio. Separar a competência da incompetência, eliminar o oportunismo. Temos de votar em bons políticos, conhecendo bem as suas propostas e analisar as acções dos que nos representam.
Temos de nos proteger da pandemia politica que avança por todo o lado. Amanhã pode ser tarde de mais.

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