sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

CONTRIBUTOS

A crise económica que afecta o mundo e, particularmente Portugal, tem sido, nos dias que correm, desculpa para tudo e nada. A crise, porém, não é novidade para o concelho de Estremoz. Com ou sem ela, a verdade é que muitos dos nossos autarcas têm aproveitado para disfarçar a sua incapacidade. Quando se fala que é necessário reduzir despesas, os nossos autarcas, os anteriores e estes vão pelo mesmo caminho, desataram a dotar o Muncípio de acessores. Não conheço os fundamentos para que tal aconteça, mas um pouco de bom senso não ficaria mal. À parte estes desabafos, queria aqui deixar um pequeno contributo para que o executivo possa poupar muitos milhares de euros. Percorrendo muitos quilómetros de caminhos municipais, com ou sem alcatrão, foi possível constatar que a grande maioria tem as bermas com níveis mais elevados que as faixas de circulação e as valetas estão totalmente entupidas. O município tem técnicos qualificados, mas só isso não chega. É necessário ter sensibilidade e objectividade para certos problemas.
Senhor Presidente e senhores vereadores despertem para esta realidade. Certamente todos já circularam numa estrada onde corre um grande caudal, onde os buracos e os regos abertos provocam estragos nos veículos e onde se torna impossível circular a pé.
Já pensaram que a dificuldade de mobilidade de pessoas e bens é um factor impeditivo do desenvolvimento social e económico ?.
Já calcularam quanto custa um novo asfaltamento ?
Já calcularam quanto custa a prevenção de limpeza de valetas e o nivelamento das bermas ?
Já pensaram que a drenagem das águas pluviais evita a degradação dos caminhos ?
Comparem e verifiquem que é mais barato, mais fácil e não provoca incómodos o nivelamento as bermas e a limpeza das valetas.
Aqui ficam estes pequenos contributos. Mãos e máquinas à obra.
Poupar é ganhar. Os estremocenses agradecem.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ESTREMOZ
Terminado o escrutínio e arrefecidas as máquinas de campanha, chegou a hora de passar à acção. Naturalmente que, na sequência dos resultados eleitorais, os actores principais e a realização fazem parte da equipa vencedora. Considerando que uns defendiam que Estremoz merecia uma mudança, outros queriam o melhor para Estremoz, outros aceditavam em Estremoz, outros que Estremoz merecia Mais, facilmente concluimos que todos queriam servir Estremoz. É verdade que as eleições se realizaram somente há uma semana, mas há ainda quem não tenha percebido isso. Digo isto porque alguns continuam a debitar discórdias, ofensas, mentiras ou meias verdades por tudo o que é sítio. Os vencedores porque ainda não marcaram bem o seu terreno, os apeados do poder porque ainda não lhes passou o amargo da derrota e os restantes porque acham que foi injusto não lhes darem uma oportunidade. Tudo isto é de certo modo compreensível, mas é altura de parar, pensar e direcionar todas as energias num único objectivo, Estremoz. Se continuam no diz que disse, não fez porque ..., fez mas ..., estão a desperdiçar energias, tempo e a demonstrar que afinal não queriam servir Estremoz. Se mantiverem este comportamento então fica provado que Estremoz seria apenas um meio, para um empregozito para um amigo ou familiar, ir a umas cerimónias protocolares e respectivos beberetes e almoços, dizer umas banalidades e passar o mandato. É evidente que tudo isto também se aplica a todos os que surgiram a dar apoio a A, B ou C. Há apoios que têm retorno. Fica aqui um forte apelo a todos os eleitos para os diversos orgãos autárquicos, Câmara, Assembleia Municipal, Juntas e Assembleias de Freguesia, unam esforços e lutem apenas pelo progresso e desenvolvimento sustentado e planeado de Estremoz. Não significa abdicar das respectivas convicções politicas e ideológicas, mas significa que os estremocenses podem ter desenvolvimento, melhor qualidade de vida, melhor ambiente e melhor bem estar. Se assim for os estremocenses podem ter o melhor para Estremoz, acreditar em Estremoz, merecer a mudança e Estremoz a merecer Mais. Estaremos atentos e saberemos distinguir quem está para servir e quem quer servir -se. Estremoz tem direito a ser uma terra de verdadeiro encanto. Juntos conseguiremos.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

OS DONOS DA DEMOCRACIA

Têm surgido alguns comentários pouco dignos, por parte de anónimos, após a eleição para os órgãos autárquicos em Estremoz. É verdade que ninguém fica contente quando não ganha, mas tem de respeitar os que obtiveram maior número de votos, logo, maior número de apoiantes. Também não é menos verdade que quem fica com os louros da vitória tem de respeitar as opções de escolha dos que, em menor número, tiveram outras opções. Em democracia não há inimigos, não há guerra, há adversários e as lutas são ideológicas, de defesa de princípios, de convicções e de diferentes formas do exercício do poder democrático. Em democracia a liberdade de cada cidadão termina onde começa a liberdade do próximo. Vividos trinta e cinco anos de democracia, em Portugal, os eleitores são suficientemente esclarecidos e inteligentes, que dispensam qualificações de menoridade e de burros, que alguns, supostamente socialistas, estão a atribuir aos estremocenses. Os estremocenses, neste caso a maior parte, manifestou a sua insatisfação e disse que não queria nem os candidatos do Ps, nem do Psd, nem da Cdu, nem do Cds e nem do Be. Ponto final. A escolha foi a melhor ? Daqui a 4 anos se saberá. Também não escolhi como a maioria, tive outra opção, mas aceito, respeito e espero que Estremoz possa beneficiar com esta mudança. Têm legitimidade. Quem não tem legitimidade para chamar burros e atrasados mentais aos estremocenses, são os anónimos socialistas ou não socialistas. Se são socialistas não ficarão contentes se todos os Portugueses que não votaram em José Socrates ( e foi a maioria), vos chamarem burros, retrogados e pouco inteligentes por terem votado como votaram. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Penso que nem todos os socialistas em Estremoz, terão essa postura. Um pouco de respeito só lhes fica bem. Quem assim não pratica, não merece viver por cá. Escolham outras paragens. A democracia não tem donos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Percas e desperdícios
O tempo passa e a memória do povo nem sempre se mantém activa. Um pouco no seguimento do "Estremoz Terra de (des) Encantos" lembrei-me de fazer um pequeno levantamento de algumas obras feitas no concelho de Estremoz, após o 25 de Abril de 1974. Pavilhão desportivo ao Caldeiro, Estádio Municipal, arrelvamento do Estádio Municpal, Piscinas Municipais, Pavilhão na parte traseira do Edifício da Câmara, Obra do Rossio, renovação do asfalamento de algumas ruas e estradas, Zona Industrial de Monte Pistola, alguns recintos polidesportivos em algumas freguesias, abastecimento de água à cidade e a algumas freguesias, autorização para loteamentos e construção de bairros habitacionais.
Equipamentos e infra estruturas desligados de outros ou nem sequer permitem que haja continuidade e evolução. A mobilidade e acessibilidade dos cidadãos, quer no património já existente, quer no edificado de novo, é uma autentica vergonha, nada feito. Piscinas entulhadas, estádio construído distante do parque escolar, bancadas do estádio mal construídas (serão seguras para atletas e espectadores ?), pista de atletismo inviabilizada por construção de mini campo de futebol relvado, urbanizações com ruas com medidas da idade média, inviabilizando futura rede de transportes urbanos, inexistência de espaços verdes e de parques de estacionamento, redes de esgotos descontínuas e com difícil ligação a outras, ruas da zona industrial onde não podem circular dois camiões em sentidos opostos, asfaltamento das ruas sem substituição de esgostos, águas, telefones, eletricidade, etc, polidespotivos com pisos inadequados ao clima e à prática desportiva, para não falar do que foi pura e simplesmente abandonado.
Todas estas obras ou quase todas eram necessárias. Todas estas obras foram mal feitas, sem qualidade, sem candidaturas a fundos comunitários, algumas delas ainda hoje não se deve saber quanto custaram, outras absolutamente desadequadas aos interesses dos munícipes, das empresas, dos utentes, principalmente dos jovens e estudantes, e outras apenas deram satisfação aos interesses financeiros de proprietários de terrenos e de alguns empresários menos escrupulosos, mas amiguinhos de Estremoz.
Porque é que tudo isto aconteceu ? Sem por em causa a honestidade e a honorabilidade dos diversos autarcas (até prova em contrário), foi tudo feito em cima do joelho, de acordo com a ideia de cada autarca, sem pensar no futuro e sem o saber de pessoas qualificadas nas respectivas áreas. A cidade e o concelho não foram planeados.
Perdeu -se tempo, perdeu- se o futuro, perderam - se as pessoas, que procuraram outros destinos, gastaram e desperdiçaram verbas do município e desperdiçaram fundos comunitários incalculáveis. São tempos e oportunidades que não voltam. São percas e desperdícios irrecuperáveis.
Por favor, não repitam.

domingo, 4 de outubro de 2009

Estremoz Terra de (des)Encantos

Li as propostas das candidaturas à Câmara Municipal e também a algumas freguesias. Para as freguesias são as banalidades do costume, boas intenções. Não têm meios nem verbas só podem aspirar a mendigar junto do executivo municipal para solucionar pequenos problemas. Os da mesma cor politica, os lambe botas, não reclamam para não chatear o chefe e dizem sim a tudo. Alguns, de outra cor, dizem que sim ou abstêm - se nas assembleias municipais, para tentar umas migalhas, e os que defendem convicções e as suas propostas eleitorais, ficam a reclamar pr'ó boneco. É mais do mesmo.

Relativamente ao que é proposto para o concelho e que será da competência do executivo municipal - é quase tudo, as juntas não têm capacidade - reconheço que em todas as candidaturas há ideias exequíveis, embora não muito relevantes para o desenvolvimento do concelho e muito menos para o tornar atractivo e apetecível.

Desenganem -se os que pensam que o concelho de Estremoz se desenvolve com a instalação de grandes empresas ou indústrias. Os grandes centros tecnológicos e de saber, os aeroportos e mar, serão sempre mais atractivos e competitivos. E tirem o cavalinho da chuva os querem convencer - nos que só é possível fazer alguma coisa em Estremoz se o executivo for da mesma côr política do poder central. Não somos atrasados mentais.

Estremoz tem tudo para se desenvolver, crescer e fixar pessoas. Tem localização e integração numa sub região com grande especificidade. Tem centros históricos únicos. Tem paisagem alentejana de serra e planície, também única. Tem gastronomia de qualidade. Tem produtos regionais de excepcional qualidade. Tem uma rede antiga de caminhos de ferro (desactivada é certo) que liga a centros históricos como Évora, Borba, Vila Viçosa, Sousel, Fronteira e Cabeço de Vide.

Nada disto desportou a mente das candidaturas, apenas a retórica do costume que faz parte de todos os discursos. Inovação, ZERO.

Então para que serve a Zona dos Mármores ? E a região de Turismo ? E as associações empresariais e os diversos sectores de actividade ?

Estremoz deve tomar a iniciativa, sem exitações, fazer o levantamento, o estudo de viabilidade, o planeamento e partir para as parcerias. A partir daí deve planear todo o concelho, a nível dos centros urbanos e do meio rural. Não se pode projectar sem primeiro planear, saber o que se pretende e deve fazer. Medidas avulsas não levam a nada e muito menos copiar o que outros municípios já fizeram. Os tempos são sempre diferentes e as realidades distintas. Pensar, planear e projectar.

Estremoz será terra de encantos, quando os que se propõem governá - la pensarem mais à frente que os outros e não se limitarem a propor banalidades. Inovar aproveitando o que existe é necessário e urgente.

Sei que vão comentar: "este gajo tem tantas ideias e não dá a cara". Têm razão. As lideranças partidárias, em grande parte, defendem primeiro os interesses dos lóbis instalados, a ganância do poder sem olhar a meios, os interesses partidários locais e muito pouco os interesses do concelho. Tudo o que vai além do pensamento dos lideres é pura utopia. Sou militante partidário.

É triste e até dá dó. Assim marcamos passo.Eis o meu desencanto.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pandemia politica

Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Aumentam as desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser político por natureza. As nossas acções são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem consequências e somos responsáveis pelas nossas acções. O alheamento, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós. Mas também não podemos confundir que política é simplesmente o acto de votar. A nossa acção política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspectos privado ou público. Mas nos dias que correm os objectivos de alguns politicos são apenas pessoais. Precisamos de conhecer bem as propostas e se elas são exequíveis. Precisamos de saber porque é que durante um mandato não foram cumpridas as propostas e quando se aproxima novo mandato propõem novamente tudo. Precisamos de saber o que motiva certas pessoas sem competência reconhecida a apresentarem -se aos eleitores. Precisamos de saber porque razão os maridos, os filhos, as esposas e outros familiares, bem como pessoas de certas actividades estratégicas preenchem as diversas listas candidatas às autarquias. Sem esses esclarecimentos podemos estar a votar em políticos corruptos, cujo objectivo é apenas tratar da vidinha futura e dos seus familiares e amigos.
Muitas vezes, a maior parte delas é a preparação para o dia seguinte ao fim da actividade politica. Que favores é que estão a ser pagos ou que possam advir durante e após o exercício do poder político.
É necessário e urgente separar o trigo do joio. Separar a competência da incompetência, eliminar o oportunismo. Temos de votar em bons políticos, conhecendo bem as suas propostas e analisar as acções dos que nos representam.
Temos de nos proteger da pandemia politica que avança por todo o lado. Amanhã pode ser tarde de mais.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Portugal, passado, presente e futuro


PORTUGAL, PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Mais de oito séculos de independência e a presença em todos os cantos do mundo, são factos suficientemente fortes para se sentir o orgulho de ser português.
Os portugueses deram a conhecer novos mundos ao mundo e deixaram a nosssa cultura e a sua obra espalhadas por todo o planeta.
Devemos orgulhar-nos da nossa história e não sentir vergonha de assumir alguns erros do passado. A nossa afirmação, sem nacionalismos, passa pela defesa do que é nosso e pela assunção do que fizemos bem, do que fizemos menos bem e do que fizemos mal. Nenhuma nação faz a sua história apenas do que é bem feito. Os erros fazem parte da história e com eles se aprende a fazer melhor.
Em Abril de 1974, com a conquista da liberdade, a esperança renasceu. Após a consolidação do regime democrático, tudo indicava que a modernidade, o progresso social, económico e o desenvolvimento global, seriam uma realidade e que as grandes distorções regionais entre litoral e interior do País deixariam de ser tão acentuadas.
Nada disto aconteceu. Aqueles em que depositamos a nossa confiança politica não corresponderam positivamente. Com excepções, a classe politica tem deixado marcas de incompetência, de má gestão, de má fé na administração da coisa pública, de abuso de poder e uso poder em proveito próprio. Sem dúvida que houve e há pessoas honestas e competentes que servem no poder central e no poder local de forma desinteressada e apenas para servir os seus concidadãos.
A nossa democracia é trintona, a integração na UE já atingiu a maior idade há algum tempo e que País temos ?
Pairam nuvens negras sobre o País. A prova disso é que a Europa do pelotão da frente está mais distante. Portugal desceu de divisão, usando uma lingugam desportiva.
Muitos portugueses, mesmo muitos, estão descrentes e questionam:
Quantos milhares de milhões de euros da UE entraram no País ?
Para onde foram destinados?
Foram todos bem aplicados ?
Todos os portugueses benefíciaram desses milhões ?
Só alguns ?
Respostas não há. Mais cego é aquele que não quer ver que o que efectivamente é. Parte daqueles milhares de milhões de euros não foi aplicada onde deveria ter sido. A agricultura não existe, a indústria está decadente e antiquada, o pequeno comércio está falido, o sector das pescas está em vias de extinção, hospitais, centros de saúde, escolas, palácios da justiça, edifícios públicos, património histórico, etc, estão em ruínas, não foram conservados, actualizados ou adaptados.
Que foi feito desses milhares de milhões de euros que se destinavam aos referidos sectores ? Não se lembram dos automóveis topo de gama, Jipes, luxuosas festas, férias, das mansões e de muitas extravagâncias de então, tudo adquirido e feito com dinheiro destinado à modernização da agricultura, das pescas, da indústria e do comércio ? Não se lembram dos subsídios conseguidos com os rebanhos de ovelhas e manadas vacas, algumas com fome e com doença, que mudavam de local e serviam para vários agricultores receberem os ditos ? Não se lembram dos dinheiros que algumas autarquias esbanjaram a suportar equipas de futebol profissional, fazer habitação social de péssima qualidade, a preços que serviram para engordar as contas bancárias de alguns construtores civis e de alguns políticos da administração local, regional e central.
E as associações de tudo e de nada que serviram para os respectivos dirigentes e formadores se passearem à grande e à francesa e adquirirem bons carros e quintas, almoços e jantares ? E alguma formação profissional que só serviu para a estatística, cujos formandos nada aprenderam, nada sabem fazer, mas têm todos os cursos e todos os diplomas com excelentes aproveitamentos ? Sabem quem tirou proveito dessas formações ? Os formadores, as associações, as fundações e outras organizações, que vivem dos compadrios. Felizmente não foi a generalidade. Há entidades e gente séria no meio deste banquetório.
Pois é, agora é tarde. Alguns agora proclamam transparência, mas já beberam daquela fonte e alguns ainda continuam.
É assim este País.
Os culpados somos todos nós. Conhecemos mas insistimos. Uns, calam - se, outros, por sentirem a vida a marcar passo, juntam - se ao inimigo público. Como a cristalização não permite intromissões, quem tenta ir por bom caminho é automaticamente afastado. Parece o tempo do Estado Novo. Quem não é por nós é contra nós.
Resta - nos umas auto estradas, uns IP’s, IC’s, pontes, deficit e dívida externa.
Como ninguém tem culpa, então os culpados somos nós, os portugueses, que confiámos nas elites politicas, que no pós - governação têm garantidos os seus lugares nas empresas públicas e nas privadas. Recompensas.
Portugal tem um passado, com altos e baixos. O presente não é nada brilhante e o futuro tem obrigatoriamente de ser decidido por nós.
Vamos assumir o orgulho português. Vamos decidir este País. Vamos ser rigorosos e exigentes. Vamos exigir aos políticos, quaisquer que sejam, que governem com rigor, com honestidade, com transparência, com eficácia, que não se sirvam da politica e sirvam o bem comum. Vamos banir do exercício da actividade politica os oportunistas, os incompetentes, os xicos espertos e outros que tais. Vamos dizer aos candidatos nacionais e locais que queremos trabalhar e produzir mais riqueza, mas que queremos ser bem governados de forma que deixe de existir a enorme diferença entre ricos e pobres, entre governantes e governados. Portugal tem futuro.